Um homem, não agüentando mais sofrer de “complexo de pau pequeno”, procurou o médico para saber se havia tratamento possível para o seu caso.
O médico animou-o:
– Hoje dispomos de técnicas realmente inovadoras e revolucionárias para casos como o seu.
– Como assim, doutor?
– A antiga equipe do Dr. Braulio desenvolveu na África do Sul a técnica de transplante de tromba de filhote de elefante. O doador é sempre um bebê elefante prematuro. O que para eles é coisa de bebê, para nós torna-se um instrumento invejável.
Depois de se certificar que a técnica era realmente exitosa e sem riscos, o complexado entrou na faca. A cirurgia foi um sucesso, a convalescença transcorreu normalmente e o transplantado foi para casa radiante. Sua primeira providência foi convidar a namorada para jantar num restaurante fino, onde, em ambiente romântico, ao som de violinos e à luz de candelabros, e tomando todos os cuidados para evitar chocá-la, daria finalmente a notícia do que fizera, até então, às escondidas.
Mas, antes de entrar no assunto, quando ainda estavam nos aperitivos, súbito o novo pênis saiu das calças, tateou a mesa, agarrou um pãozinho e desapareceu rapidamente. A luz mortiça daquele canto do restaurante não permitiu que a moça formasse convicção sobre o que acabara de ver com os próprios olhos.
Entre espantada, insegura e maravilhada, ela perguntou:
– O que era aquilo!
O rapaz começou a balbuciar uma resposta quando, de repente, o pênis regressou, pegou outro pãozinho e desapareceu tão rapidamente quanto da primeira vez. Dessa vez, contudo, a moça não teve mais dúvida.
Ficou silenciosa por um instante, com um malicioso prenúncio de sorriso iluminando toda a face, e finalmente falou:
– Acho que não acredito no que acabo de ver. Você pode repetir?
Com um sorriso amarelo, e uma lágrima no canto do olho esquerdo, nosso herói respondeu:
– Querida, eu gostaria, mas acho que o meu fiofó não aguenta outro pãozinho!