Adolfo está sentado em frente ao cassino, desconsolado, chorando copiosamente, com uma caixinha nas mãos quando passa um velho amigo e o aborda.
– Adolfo? – pergunta ele, espantado – Cara, o que aconteceu? O que você tá fazendo aí chorando?
– A morte! – gritou Adolfo, aos prantos – Eu quero a morte!
– Pára com isso, cara! O que aconteceu?
– Eu perdi dinheiro no Cassino! Buááááá…
– Ah, não fica assim, cara! Jogo é assim mesmo… Um dia a gente perde! No outro… a gente perde de novo! Quanto você perdeu? Uns mil reais?
– Que nada, cara! Foi mais!!!
– Sério? Foi quanto? Uns cinco mil?
– Mais, cara… Muito mais!
– Putz, cara! Vai me dizer que foi mais de 10 mil?
– Foi, cara! Foi bem mais…
– 50 mil? – perguntou ele, preocupado.
– Perdi 100 mil, cara! 100 mil!!!
– Caramba!!! Se eu perdesse 100 mil no cassino, minha mulher me arrancava as bolas!
E o Adolfo, chorando ainda mais:
– E o que você acha que tem dentro dessa caixinha?