Crônica da semana…

A partir desta semana, estarei colocando aqui no Loucuras e Devaneios uma crônica (ou, se você preferir, um devaneio) semanal. Espero que você leia e comente.

Hoje vou falar sobre dinheiro.

Nem sei por onde começar, já que não tenho tanta intimidade com ele. Para mim, até onde minha memória pode alcançar, a definição pura e simples da palavra dinheiro é: Virtual.

Explico:
No quinto dia útil do mês (ou um pouco depois) o dinheiro correspondente ao meu salário (ou melhor, o que sobra depois dos descontos de pensão, inss, irrf e outros) é depositado na minha conta corrente.
Sem ter visto a “cor do dinheiro”, sou achacado pelo banco com suas taxas. É impressionante a criatividade inventiva destas instituições no quesito taxas.
Depois da “fúria” bancária, são descontadas as contas de luz, telefone e outras coisas que estejam no débito automático.
Aí começam a cair os cheques pré-datados, que foram dados como último recurso de um “Durango Kid” para a sobrevivência pura e simples.
Observe que até agora não tive nenhum contato direto com o papel moeda e ele simplesmente está “desaparecendo” da minha conta.
Então, vem os pagamentos que não foram agendados eletronicamente. Vou sacar o dinheiro para saldá-los? Não. Acesso o Internet Banking e pago tudo pelo computador: aluguel, condomínio, carnê de alguma loja, prestação do carro… e por aí vai.
Não pense você, querido leitor, que estou pagando tudo em dia. Algumas contas são “empurradas” para o mês seguinte porque outras tinham prioridade, já que venceram no mês anterior. Aliás, prezado visitante, cabe aqui uma outra explicação: Como decidir as contas que serão empurradas para o próximo mês quando o dinheiro não dá? Não sei você, mas eu utilizo uma técnica simples e eficaz que consiste em escrever o nome de todos os credores em pedaços de papel, dobra-los e coloca-los num saco de cor escura (isto é muito importante para que não haja favorecimento a nenhum dos participantes). Depois é só ir pegando os papéis e somando os valores correspondentes. Quando o valor disponível é atingido, o “sorteio” é encerrado e os que “ficaram no saco” são “empurrados” para o próximo sorteio com data marcada para o mês seguinte.
Como o dinheiro (que eu ainda não ví) já está curto e o carro funcionando com o “cheiro” do combustível, o negócio é abastecer e pagar com o famoso pré-datado.
O resto das despesas são pagas com o cartão de débito, que é aceito nos cinemas, restaurantes e uma infinidade de outros lugares.
O mês acabou, o dinheiro também (bem antes, é claro…) e eu não vi a famosa “cor do dinheiro”.

O dinheiro é ou não é virtual?

E pra você? O que significa a palavra dinheiro???

Alexandre Domingues.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *