O cara chega ao restaurante, senta-se e, acenando com o braço, diz:
– Faz favor, firmeza, fineza fazer frango frito!
– Pois não, com quê, cavalheiro?
– Farofa, feijão e fritas.
– Deseja beber alguma coisa?
– Fanta.
– Um pãozinho para esperar a refeição?
– Faça fatiado.
O garçom serve o cliente inconformado com o fato dele falar tudo com F, e volta depois que o sujeito termina a refeição.
– Vai querer sobremesa?
– Frutas frescas.
– Tem alguma preferência?
– Figo.
Depois da sobremesa, ainda curioso, o garçom pergunta:
– O senhor deseja um café?
– Forte e fervido.
Quando o sujeito termina o café, o garçom lhe faz algumas perguntas:
– E então, como estava o cafezinho?
– Frio, fraco, fedorento, fervido num filtro furado, formiguinhas flutuando no fundo e fazendo fofoca.
Aí o garçom decide desafiá-lo a fim de testar até onde ele vai.
– Qual é sua graça?
– Fernando Fagundes Faria Filho.
– De onde o senhor vem?
– Fortaleza.
– O senhor trabalha?
– Fui ferreiro.
– Deixou o serviço?
– Fui forçado.
– Por que?
– Faltou ferro.
– E o que o senhor fazia?
– Ferrolho, ferradura, faca… ferragem.
– O senhor torce por algum time?
– Fui Fluminense.
– E deixou de ser por que?
– Fez feio.
– Qual é o seu time agora?
– Flamengo.
– O senhor é casado?
– Fui.
– E sua esposa?
– Faleceu.
– De que?
– Frio e fome.
O garçom perde a calma e diz:
– Escute aqui, se você falar mais dez palavras com a letra F, pode se levantar e ir embora sem pagar a conta.
– Foi formidável, figura. Fazendo fiado, fácil, fácil fico freguês!
O homem levanta-se e sai andando, mas o garçom grita:
– Ei, espere aí! Ainda falta uma palavra!
O homem responde, sem se virar:
– F%$#-se!