Bicha careira…

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Um cara resolveu fazer um teste com seu melhor amigo, com uma conversa meio esquisita. Perguntou a ele, à queima roupa:

– Zé, escute. Não se ofenda com o que vou perguntar, mas é só um teste que estou fazendo. Se eu te pagar quinhentos reais você daria pra mim?

– O que é que há, meu camarada? Tá me estranhando? Que maluquice é essa?

– Não se aborreça. Eu já disse, é só um teste: e se eu te desse mil reais e prometesse a você que ninguém, mas ninguém mesmo, ficaria sabendo. Daí, você toparia em dar para mim?

– Pô, cara! Você tá mesmo querendo me gozar… Quer levar uns sopapos?

– Não, meu amigo, não quero levar sopapo nenhum, nem estou a fim de te gozar… Como eu já disse, é somente um teste que estou fazendo com todos os meus amigos e você é um deles, aliás, é o melhor deles. Por isso, persisto na pergunta: e se eu te desse dois mil reais, você concordaria em dar para mim? Eu te afirmo que ninguém, nenhuma pessoa vai ficar sabendo. Será uma coisa só entre nós dois. Veja bem, Zé, dois mil reais. Pense um pouco… Cinco mil reais, que tal?

– Pô, cara. Você está me deixando confuso. Não estou compreendendo onde você quer chegar. Vem com uma proposta dessas, numa época dessas, todo mundo sem dinheiro. Não tô entendendo.

– Mas é isto mesmo, Zé. Não tem o que entender. Eu te dou minha palavra de honra, garanto o sigilo absoluto da coisa. Não tem erro: você me dá e recebe, na hora, o dinheiro. Que tal dez mil reais? Concorda?

– Puxa, cara, sei lá. Tô na pior. Também, quem não está, né mesmo? Deixa ver se entendi, direito: supondo que eu aceite, que eu concorde em “dar” pra você. Aí você me dá os dez mil reais, é isso?

– É isso mesmo, você me dá e eu, na hora, te pago os dez mil reais, em dinheiro vivo. Grana viva, Zé. E agora, vai topar?

– Tá bom, como estou precisando de dinheiro, como tenho certeza que você é de palavra e não vai contar para ninguém, senão eu te cubro de porrada! E como eu estou numa pior, neste caso, eu topo. Dou pra você.

– Eu sabia!. Eu tinha certeza! Sabia que você era bicha. É careiro, mas é bicha!

Nunca ajude ninguém…

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Vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortes, corpulentos e vigorosos em suas poderosas motos, quando de repente eles vêem uma garota a ponto de saltar de uma ponte a um rio. Eles param e o líder deles, particularmente musculoso e de aspecto rude, salta, se dirige a ela e pergunta:

– Que diabos você está fazendo??

– Eu vou me su-i-ci-dar! – Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular.

O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz:

– Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?

Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudão.

Depois desta intensa experiência, a gangue de motos aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite:

– Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide… Por que quer morrer?

– Porque – responde ela – meus pais não gostam que eu me vista de mulher!

Noite fraca…

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Depois de uma madrugada fracassada, dois travestis conversam:

– É, amiga… Hoje não caçamos nem um… É melhor a gente subir nas tamancas e ir embora. Isto já deu o que tinha a dar!

– Tem razão, fofa! Mas antes, vamos dar uma passadinha na farmácia? Eu preciso tomar uma injeção!

– Ih, menina! Tá bichada, é? Não é você que diz ser vitaminada?

– Não é nada disso, criatura! Eu só não quero ir pra casa sem ter mostrado a bunda para ninguém!