Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira carregada dentro do cemitério. Dois amigos decidiram entrar lá à noite e pegar todos os figos. Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o “prêmio”.
– Um pra mim, um pra você.
– Um pra mim, um pra você.
– Pô, você deixou cair dois do lado de fora do muro!
– Não faz mal, depois que terminar aqui a gente pega os outros.
– Então tá bom, mais um pra mim, um pra você…
Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de “um pra mim e um pra você” e saiu correndo para a delegacia. Chegando lá, disse para o policial:
– Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!
– Ah, cala a boca bêbado!
– Juro que é verdade, vem comigo.
Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar…
– Um para mim, um para você.
O guarda ficou assustado:
– É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?
Lá dentro, os dois amigos já estavam quase terminando…
– Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?
– Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro…
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Tiro pela culatra…
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Se havia algo que deixava o delegado Carlos Henrique consternado, era choro de mulher. Ainda mais quando ela tinha 30 anos, era bonita e sensual:
– Mas o que foi que aconteceu, meu anjo? Conta pra mim.
Maristela – era esse o nome da vítima – fez beicinho:
– Ele me bateu.
Dr. Carlos Henrique trincou os dentes:
– Ele, quem?
– O Jorjão.
Sentiu o peito arfar:
– E quem é esse Jorjão?
– É…bem, como eu posso dizer? Ah, deixa pra lá, doutor. Acho melhor não registrar nada.
Dr. Carlos Henrique pousou a mão naquele ombro macio, carnudo:
– Posso lhe dizer uma coisa?
Maristela ficou em silêncio.
O delegado insistiu:
– Com toda a experiência?
Ela balançou a cabeça, afirmativamente:
– Pode.
– Se você não denunciar esse patife, ele vai te bater de novo.
Abriu o olho roxo:
– O senhor acha ?
– Tenho certeza, meu doce – alisou o hematoma: – Aliás, vou expedir uma guia para o Instituto Médico-Legal fazer o exame de corpo de delito. Está horrível…
Apesar dos pesares, ela sorriu:
– O senhor ainda não viu nada.
– Ele fez pior ainda?
Maristela pôs a mão na coxa:
– Me deu um chute aqui…
– Ficou a marca ?
– Uma mancha enorme.
– Entre aqui no meu gabinete, que eu quero ver.
– Então, feche a porta, doutor.
Dr. Carlos Henrique deu três voltas com a chave e mais quatro com o ferrolho. Tapou o buraco da fechadura com uma fita adesiva:
– Assim está bom?
– Ótimo. Agora, ligue o ar e prepare uma bebida para nós dois.
– Vinho ?
Maristela mordeu o lábio ferido e exigiu:
– Se tiver uísque, eu prefiro.
– Tenho sempre um litro guardado para essas emergências, meu anjo. Puro ou com gelo?
– Puro.
O delegado serviu duas doses.
Maristela pegou a sua e bebeu tudo em apenas três goles. Estalou os beiços:
– Vou tirar a roupa.
– Mostra tudo, meu doce. Quero ver todos os hematomas.
– Apaga aquela luz ali. Deixa só a do corredor…
Dr. Carlos Henrique estava arrepiado:
– Isto aqui tá parecendo estúdio da Playboy… Tira tudo, meu anjo, tira.
– Tô tirando… Pronto…
O delegado, nervoso:
– Preciso acender. Quero ver de perto para poder descrever nos autos… Epa!
– O que foi, doutor?
– Você é homem, cara!
– É com isso que o Jorjão não se conforma.
Apostador compulsivo…
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Até que um dia foi transferido pro batalhão do Rio. Antecipando a ida, seu superior ligou para o tenente de lá e informou o porque de transferir o soldado explicando que ele havia arrancado todo o dinheiro de seus imediatos, inclusive o seu em apostas.
O soldado ao chegar no Rio, logo de cara examinou o tenente de cima a baixo; o tenente ficou louco de raiva.
– O que esta olhando? -disse o tenente.
– Nada! – disse o soldado.
– Como nada estou se vendo você me olhar? Fale logo ou você vai pro castigo!
– Sabe o que é… É que eu percebi que o senhor tem hemorróidas!
– Não tenho não! – rebateu o tenente.
– Tem sim! – replicou o soldado. – Tem!
– Não tenho!
– Tem!
– Não tenho!
– Tem!
– Não tenho!
– Quer apostar? – disse o soldado.
– Eu aposto qualquer coisa! – disse o tenente.
Feita a aposta, o tenente abaixou as calças, o soldado olhou, olhou e disse:
– É o senhor não tem externas, mas tem internas…
– Não tenho!
– Tem!
– Não tenho!
Então o soldado colocou o dedo no fiofó do tenente, mexeu um pouco e disse:
– É o senhor não tem hemorróidas! Parabens! Pela primeira vez eu perco uma aposta!
Então o tenente fica feliz da vida e começa a contar o dinheiro quando o telefone toca.
É o tenente de São Paulo, que liga as pressas pra evitar que ele faça qualquer aposta. O tenente do rio diz:
– Que nada esse cara é um pato, eu já até ganhei uma aposta dele!
– Então ferrou, ele ganhou outra!- diz o tenente de São Paulo.
– Por que? pergunta o tenente do Rio.
O de São Paulo responde:
– Porque ele apostou com o batalhão inteiro daqui que a primeira coisa que ele ia fazer no Rio era enfiar o dedo no #ú do tenente carioca!
O advogado e o BOPE…
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Ao ser mandado parar, toma uma atitude de espertalhão
Policial – Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
Advogado – Mas porquê, policial?
Policial – Não parou no sinal de PARE ali atrás.
Advogado – Eu diminuí, e como não vinha ninguém…
Policial – Exato. Documentos do carro e habilitação.
Advogado – Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
Policial – A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE deve parar completamente. Documento habilitação.
Advogado – Ouça policial, eu sou Advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei, proponho-lhe o seguinte: se você conseguir me explicar a diferença legal entre diminuir e parar eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.
Policial – Muito bem, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo, Sr. Advogado?
O Advogado desce e é então que os integrantes do BOPE baixam o cacete, é porrada pra tudo quanto é lado, tapa, botinada, cassetete, cotovelada, etc.
O Advogado grita por socorro, e pede pra pararem pelo amor de DEUS.
E o Policial pergunta:
Quer que a gente PARE ou só DIMINUA?
Sacaneando o advogado…
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Quando você for prestar depoimento em um Tribunal, tente ter o raciocínio deste policial. Ele estava sendo interrogado, e o advogado de defesa tentava abalar sua credibilidade:
Advogado: – Você viu meu cliente fugir da cena do crime?
Policial: – Não senhor. Mas eu observei logo em seguida um elemento com a descrição do criminoso correndo a algumas quadras de distância.
A: – E quem forneceu a descrição do criminoso?
P: – O policial que chegou primeiro ao local do crime.
A: – Um colega policial forneceu as características do suposto criminoso. Você confia nos seus colegas policiais?
P: – Sim senhor. Confio a minha vida.
A: – A sua vida? Deixe-me fazer uma pergunta. Na sua delegacia tem um vestiário onde vocês trocam de roupa antes de sair para trabalhar?
P: – Sim senhor, temos um vestiário.
A: – E vocês trancam a porta com chaves?
P: – Sim senhor, nós trancamos.
A: – E o seu armário, também tranca com cadeado?
P: – Sim senhor, eu tranco.
A: – Por que então policial você tranca seu armário, se quem divide o vestiário com você é o mesmo colega a quem você confia sua vida?
P: – Veja bem doutor, nós estamos dividindo o prédio com o Tribunal de Justiça, e algumas vezes nós vemos advogados andando perto do vestiário.
A platéia irrompeu-se em gargalhadas, e a sessão foi suspensa.
Inteligência sem limites…
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Um carro passa o sinal vermelho e o policial furioso vai atrás dele e pergunta-lhe:
– O senhor não viu o sinal vermelho?
– Desculpe, senhor guarda mas é que eu sou daltônico!
– Ah é daltônico. E lá na Daltônia não existem semáforos??!!