O enigma de Tó…

O carro de Tó pifou enquanto ele passava por um lindo mosteiro. Ele bateu à porta e um monge atendeu-o. Tó contou o que aconteceu com o carro e o monge convidou-o para passar a noite.
Os monges ofereceram-lhe um ótimo jantar e depois o encaminharam para um pequeno quarto, onde ele iria dormir.
Tó agradeceu e dormiu serenamente até ser acordado por um estranho, mas bonito som.
Na manhã seguinte, enquanto os monges lhe reparavam o carro, Tó perguntou que som era aquele que o tinha acordado.
– “Lamentamos”, disse o monge. “Não lhe podemos dizer o porquê do som. Você não é monge.”
Tó ficou desapontado, agradeceu aos monges e foi embora bastante curioso.
Alguns anos mais tarde, Tó passava novamente em frente ao mosteiro. Parou e perguntou aos monges se podia passar a noite lá, já que tinha sido tão bem tratado da última vez.
Os monges concordaram e ele ficou. De madrugada, ele ouve de novo o tal som estranho e lindo.
Na manhã seguinte, pediu aos monges para lhe explicarem o som. Mas, os monges deram-lhe a mesma resposta.
– “Lamentamos. Não podemos falar sobre o som. Você não é monge”
Então a curiosidade transformou-se em obsessão. Ele decidiu desistir de tudo e tornar-se monge, porque era a única maneira de desvendar aquele mistério. Informou os monges da sua decisão e começou a longa e difícil tarefa de se tornar monge. 17 anos depois, Tó era finalmente um verdadeiro membro da ordem. Quando a celebração acabou, ele rapidamente dirigiu-se ao líder e perguntou pelo som.
Silenciosamente, o velho monge conduz Tó a uma enorme porta de madeira. Abriu a porta com uma chave de ouro; essa porta conduziu a uma 2ª porta, esta de prata; depois uma 3ª de ouro; e depois a 4ª, de brilhantes; a 5ª de pérolas; a 6ª de diamantes; a 7ª de safiras; a 8ª de esmeraldas; a 9ª de rubis; a 10ª, novamente de ouro; a 11ª, novamente de prata; até que chegou à 12ª porta, esta de madeira normal.
Os olhos de Tó encheram-se de lágrimas de alegria assim que viu a origem de tal lindo e misterioso som que ele ouvira tantas vezes…
Nunca tinha sentido uma coisa assim… Era uma sensação indescritível…
Durante toda a vida dele tinha esperado por aquele momento…
Mas, não posso dizer o que era: VOCÊ TAMBÉM NÃO É MONGE!!!


Olha a boca suja!
Eu também caí nessa. Agora faça a sua parte e pegue outros…

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