Anjinhos…

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Dois caipiras foram roubar a igreja à noite.

O padre percebeu o barulho, acendeu as luzes e perguntou:

– Quem está aí?

Os dois caipiras ficaram calados, então o padre perguntou mais forte:

– QUEM ESTÁ AÍ???

Um dos caipiras respondeu baixinho:

– Nois é anju…

O padre então já desconfiado diz:

– Então vôa.

O outro caipira sem titubear responde:

– Nois é fióti!!!

O elevador mágico…

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Um menino de 15 anos de idade “Toin” e seu pai “Seu Zé” entraram em um shopping pela primeira vez. Eles ficaram impressionados com quase tudo o que viram, mas especialmente, por duas brilhantes paredes de prata que poderiam abrir e fechar.

O menino perguntou:

– O que é isto, pai?

O pai (nunca tinha visto um elevador) respondeu:

– Filho, eu nunca vi nada parecido em minha vida, eu não sei o que é.

Enquanto os dois estavam assistindo com perplexidade, uma senhora idosa, gorda ??chegou perto das portas e apertou um botão. As portas se abriram e a senhora entrou em um quarto pequeno. As portas fecharam e o menino e seu pai observavam o pequeno número acima das portas acender seqüencialmente.

Eles continuaram a assistir, até que chegou o último número, e depois os números começaram voltar na ordem inversa.

Finalmente, as portas se abriram novamente e uma linda loira de mais ou menos 24 anos, saiu do quartinho.

O pai, sem tirar os olhos da moça, disse, calmamente, ao seu filho:

– Toin, vá buscar sua mãe.

O Caipira e o supositório…

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Cláudio estava sentindo fortes dores nas costas, mas como era caipira da gema, não queria ir ao médico de jeito nenhum. Até que, depois de sua mulher Gislaine insistir muito, ele concordou em ir. Mas ela fez questão de ir junto. Enquanto ele era examinado, sua esposa esperava do lado de fora. E o médico disse:

– Não é nada grave, só uma inflamação… Você coloca esse supositório e fica tudo bem!

– Brigado, dotô… – disse o caipira, saindo da sala.

Do lado de fora, Gislaine foi logo perguntando:

– I aí, Cráudio? Como foi, homi?

– Eu só perciso usá esse negóço aqui… Chama “suipostório”!

– Mais comé qui si usa isso, homi?

– Uai… – disse ele, colocando a mão na cabeça – Sei lá eu, sô!

– Intão vorta lá, uai! Ocê tá pagano, ele tem qui ti ixpricá!

– Ai… O homi vai ficá brabo!

– Vai lá i num recrama, Cráudio!

E lá se foi o Cláudio:

– Dotô! Onde foi qui o sinhô mandô colocá o suipostório memo?

– No reto. Supositórios são para colocar no reto.

– Brigado, dotô… – disse ele, saindo da sala.

– I aí, Cráudio – perguntou Gislaine.

– Eu perciso colocá isso aqui no reto! – disse ele.

– Mais onde é qui fica esse negóço, Cráudio!

– Uai… Eu sei lá!

– Mais ocê tá pagano! Ele tem que ixpricá tudo! Trata di vortá e perguntá!

– Mas o homi vai ficá brabo, Gislaine…

– Vai logo, Cráudio!

E lá estava o caipira de novo na sala do médico.

– Ondi é memo qui tem qui colocá o troço, dotô?

– No reto – explicou o médico, calmamente – No final da coluna cervical…

– Brigado, dotô! – e saiu da sala.

– Pronto, Gislaine – explicou ele pra sua esposa – É só eu colocá no reto, qui fica no finár da coluna cervicár!

– Ai, Cráudio! Mais o que é essa tár de cervicár?

– Ih, isso eu já num sei…

– INTÃO VORTA LÁ, HOMI!

E lá se foi ele mais uma vez.

– Dotô… Disculpa… Mais onde foi memo que o sinhô falô pra infiá o negocinho?

– No cu, Cláudio! No cu! Enfia no cu!

Cláudio saiu da sala do médico e comentou com a esposa:

– Viu, Gislaine… Eu num falei que o homi ia ficá bravo?

Aí pode…

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Os primos da cidade foram passar o natal com os parentes do sítio.

Alguns dias depois após o natal, tava lá o primo da cidade esnobando com o primo caipira, o que tinha ganhado de presente.

Aí o primo da cidade, querendo se mostrar, falou:

– Primo, viu o que eu ganhei de presente? Um ‘Ipod’! Espetacular.

O primo caipira retrucou:

– Bão primo, muito bão! Bão dimais…

Aí o da cidade perguntou:

– Como bom, primo? E o que foi que você ganhou?

– Ganhei isso aí tamém, uai.

– Mas, quem te deu?

– Minha prima. A tua irmã.

– E de que marca era?

– Sei lá, primo. Nóis dois tava onti na cachuera nadano pelado. Eu cheguei por trás dela e incostei. Ela virou pra mim e falô: ‘Aí Pode!’. É bão dimaissssss, primo. Agora, si tem marca, eu sei não…

Casamento na roça…

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Lá na roça, um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudin…

O tempo foi passano, passano, eles foi creceno, creceno.

Aí se casaro.

No dia do casório, sacumé, povo da roça não viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique.

Chegano lá na casinha, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:

– Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia, nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.

Maria responde:

– Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.

Nisso Maria abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai, tira a camisola que ganhou da mãe.

Maria tira a roupa. Ao vestir a camisola notou que a mãe tinha lavado, ponhou no sór pra módi quará e ficá bem branquinha. Tava um capricho só a camisola.

Só que a véia pra mode branquiá a camisola, lavô dimais qui incurtô a dita prá mais di parmo e usou goma demais prá passar a camisola, deixando muito engomada.

Maria então diz:

– MeuDeusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro e piquininim desse?

Aí o Zé fala:

– Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô, né?

Cada um exala o perfume que pode…

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Um caipira estava sentado no sofá na sala de espera de um consultório médico. Nisso, entra um jovem todo elegante, bem vestido e senta-se ao seu lado.

Daí a pouco, entra pela sala uma mulher com um casaco de vison, um lindo decote e uma saia bem acima dos joelhos e senta ao lado do jovem bem vestido. Este, metido a galanteador e ao sentir o aroma do perfume dela puxa conversa:

— Nossa! Que cheiro é esse, Madame!

— Fidélité… francês… dois mil dólares um frasco de apenas 10 ml — responde a mulher vaidosamente.

Daí a pouco, o caipira deixa escapulir um silencioso pum… Daqueles de mandar urubu pra UTI.

O jovem galanteador olha para ele e exclama:

— Nossa! Que cheiro é esse, senhor!

— Feijão roxinho… R$1,50 o quilo…

Aluguel de reprodutor…

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O visitante chegou na porteira da fazenda e foi recebido pela filha do fazendeiro. Uma loira gostosíssima, diga-se de passagem.
– Papai ta não, sinhor – disse a garota – Mas o sinhor pode dizê o que é porque quando ele não tá eu cuido dos negócio. O senhor trouxe uma vaca pra cruzá? Qual touro o sinhor qué alugá? Tem de todos preço e…
– Não, garota! – interrompe o homem – Eu vim aqui pra dizer que o seu irmão passou a noite com a minha filha!
– Bão, isso o sinhor vai tê que vê cum ele mesmo, porque eu não tenho a idéia de quanto cobrá pelo meu irmão!

O caipira perdido…

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O caipira veio pra São Paulo e estava completamente perdido na cidade grande.
Então perguntou pra um sujeito que estava sentado na praça, fumando:
– Dia, moço… O sinhô sabe onde é que fica o terminal de Ônibus da Praça da Arve?
– Praça da Árvore? – corrigiu o paulistano.
– Isso, exatamente… Praça da Arve!
– Fica ali, ó! Na primeira rua à esquerda. Qualquer idiota sabe!
– Mais é por isso mesmo qui eu perguntei pro sinhô, uai!