Uma grande vingança…

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Dona Maria descobre que está sendo traída e vai à casa do melhor amigo do marido, Pedrão, um negão de 2,10m, um armário (de portas abertas).

– Pedrão, meu marido anda me traino e vô pagá na mesma moeda.

– Muié, façisso não. É tudo intriga do povo.

– Não, infelizmente é verdade. E preu podê pagá na mesma moeda, Pedrão, o esculido foi ocê.

– Que é isso cumade; num posso fazê uma desgraceira dessa.

– Pode sim. Tu conhece camisinha?

– Conheço… né aquele trem, que se bota pra mode fazê ozadia?

– É isso mesmo, então tu vai se preparano aí, que eu vô dá um banho na bichinha pra módi a gente começá a saliênça.

Quando Maria volta do banho tem uma tremenda surpresa. Encontra o Pedrão com a camisinha enfiada na cabeça, já quase cobrindo as orelhas, e ela estrila:

– Pedrão! Sé doido? Issé pra botá na pimba, hômi de Deus!

– Eu sei, muié; só tô afroxano…

A primeira vez…

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O mineirinho leva um amigo pra passar o fim de semana na fazenda onde nasceu e conta, todo saudoso:

– Tá vendo? Foi naquela casinha que eu nasci… Neste pomar aprendi as coisas da vida… Foi embaixo daquela árvore, daquela mangueira enorme, que transei pela primeira vez… Êta trem danado de bão! Me lembro como se fosse hoje!

– E cê lembra o que foi que ela disse? – pergunta o amigo.

– Bééééééé!

Nudez…

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Dois compadres caipiras estavam proseando.

Certa altura, um perguntou pro outro:

– Cumpádi, u quê qui ocê acha desse negóço de NUDEZ?

No que o outro respondeu:

– Achu bão, sô!

O outro ficou assim, pensativo, meditativo… e perguntou de novo:

– Ocê acha bão pur caus du quê, cumpádi?

E o outro:

– Uai! É mió NU DÊS qui NU NOSSO, né naum?

Médico fofoqueiro…

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O mineirim Zé caipira lá de “di traz dos Monte” entrou no consultório e meio sem jeito foi falando:

– Dotô, o trem não sobe mais. Já tomei de tudo quanto há de pranta, mas não sobe mais mêsm.

– Ah não, meu amigo Zé. Vou te passar um medicamento que vai deixar você novo em folha. São cinquenta comprimidos, um por dia.

– Mas dotô, eu sou um homi simples da roça. Só sei contar té dez nos dedo e mais nada uai..

– Então você vai numa papelaria, compra um caderno de cinquenta folhas. Cada folha que você arrancar por dia tome um comprimido. Quando o caderno acabar você já vai estar curado. A receita está aqui.

– Brigado dotô. Vou agora mesmo comprar essi tar di caderno.

E logo que saiu do prédio o Zé Caipira avistou de fato uma papelaria ali perto. Entrou, a moça veio atender.

– Moça, eu precisava de um caderno de cinquenta fôia.

– Brochura? – perguntou a moça

– Médiquim fí da puta… Já telefonô pra espaiá meu pobrema!

O “supusitório” do Zé…

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Zé estava sentindo dores muito fortes nas costas, mas não queria ir ao médico de jeito nenhum.

Até que depois de sua mulher insistir muito, ele concordou em ir.

Mas ela fez questão de ir junto. Enquanto ele era examinado, sua esposa esperava do lado de fora.

E o médico disse:

– “Não é nada grave, só uma inflamação…  Você coloca esse supositório e fica tudo bem!”

– “Brigado, dotô….” , disse o mineiro, saindo da sala.

Do lado de fora sua esposa foi logo perguntando:

– “I aí, Zé? Como foi, homi?”

– “Eu só perciso usá esse negóço aqui…. Chama ‘supusitório”

– “Mais comé qui si usa isso, homi?”

– “Uai….”, disse o infeliz colocando a mão na cabeça. “Sei lá eu, sô!”

– “Intão vorta lá, uai! Ocê tá pagano, ele tem  qui ti ixpricá!”

– “Ai.Maria… O homi vai ficá brabo!”

– “Vai lá i num recrama,Zé!”

E lá se foi o Zé:

– “Dotô! Onde foi qui o sinhô mandô colocá o supusitório memo?”

– “No reto. Supositórios são para colocar no reto.”

– “Brigado, dotô…” disse ele, saindo da sala.

– “I aí, Zé.”, perguntou sua esposa.

– “Eu perciso colocá isso aqui no reto! Disse ele!”

 – “Mais onde é qui fica esse negóço, homi di Deuso??

– “Uai… Eu sei lá!”, respondeu o Zé, já aperreado.

– “Mais ocê tá pagano! Ele tem que ixpricá tudinho! Trata di vortá e perguntá”

– “Mas o homi vai ficá brabo, muié…”

– “Vai logo, Zé!”

E lá estava o mineiro de novo na sala do médico…

– “Ondi é memo qui tem qui colocá o troço, dotô?”

– “No reto.”, explicou o médico, calmamente…”No final da coluna cervical…”

– “Brigado, dotô!” E saiu da sala.

– “Pronto, muié.”

Explicou ele pra sua esposa:

– “É só eu colocá no reto, qui fica no finár da coluna cervicár! “

– “Ai, Zé! Mais o que é essa tár de cervicár?”

– “Ah! Eu num… sei…”

– “INTÃO VORTA LÁ, HOMI!”

 E lá se foi ele mais uma vez.

– “Dotô… Discurpa.  Mais onde foi memo que o sinhô falô pra infiá o Negocim?”

– “No cú, Zé! No cú! Enfia no cú!”

Zé saiu da sala do médico e comentou com a esposa:

– “Viu, muié… Eu num falei que o homi ia ficá brabo?” Ele mandou eu enfiar no cú!!!!!

Você gosta de conosquinho?

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Um dia, um caipira foi entregar o leite na casa do patrão bem na hora do almoço e foi convidado a comer com a família. Com vergonha de sua falta de modos, ele preferiu não aceitar. O patrão insistiu:

– Coma conosco.

E o caipira:

– Não, brigado.

– Coma conosco, está uma delicia!

– Ah, tudo bem, acho que vou experimentar um “conosquinho”, então.

Falha caipira…

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O caipira leva a sua vaca para cruzar com o touro da vizinha.

Depois de ajudá-los no que podiam, os dois ficam ali, pendurados na cerca, olhando os animais transarem.

Aí o caipira muito do malandro, olha com malícia para a vizinha e comenta:

– Cumadre, eu tô doidinho pra fazer aquilo que o seu touro tá fazendo na minha vaca!

E ela:

– Entonces vai lá, cumpadre! A vaca não é sua?

O pai de santo…

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Um fazendeiro, ao ver seu gado morrer de uma doença misteriosa, resolveu chamar o Pai de Santo para fazer um “trabalho” para tentar salvar seu rebanho.

O Pai de Santo, muito safado, disse que para resolver o problema precisaria ficar a sós com a mulher do fazendeiro (que era muito bonita).

Eles entraram no quarto e o Pai de Santo pediu para a mulher tirar a roupa. O fazendeiro, que ficou olhando pelo buraco da fechadura quase ficou louco, mas, como era muito ganancioso, ficou calado.

O Pai de Santo disse:

– Mão na canela para salvá as “vaca amarela”. E colocou a mão na canela da mulher.

– Mão na coxa para salvá as “vaca mocha”. E colocou a mão na coxa da mulher.

– Mão na virilha pra salvá as “novilha”.

O fazendeiro vendo aquilo gritou:

– As “vaca preta” e os “boi zebu” você pode deixar morrer tudo.