Mineiros nos Isteites…

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O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de tanto ouvir falar da astúcia dos mineiros, decidiu convidar um grupo deles para visitar os Estados Unidos.

Para mostrar o quanto desejava conhecer os mineiros, mandou o seu próprio avião “AIR FORCE ONE” apanhá-los em Belo Horizonte e preparou uma grande recepção no hangar presidencial, onde foi instalado um palanque com banda, faixas e cartazes de boas-vindas.

Quando o avião chegou, a banda começou a tocar, os coros a cantar, abriu-se a porta do avião, mas os mineirinhos convidados não desceram.

O presidente, sem entender o motivo da demora, mandou seu secretário averiguar.

O secretário foi ao avião e regressou dizendo ao presidente:

– Senhor, os mineirinhos não querem descer porque estão com medo do Wel.

O presidente, mais confuso ainda, perguntou ao secretário:

– Mas, quem é Wel?

Para saber quem era, o Secretário voltou ao avião e disse aos mineirinhos:

– O Presidente quer saber quem é Wel?

E o porta-voz do grupo responde:

– Uai, nóis tamém num sabemo,moço.. . o pobrema é qui naqueles cartaz tá iscrito:

“WEL COME MINEIROS”

Brincadeira de mineiro…

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Dois mineiros se encontram no bar e começam a conversar:

– Ô, Zé! Vâmu brincá di antonimu?

– O que c’ocê falô???

– Brincá di antonimu, sô! Qué dizê, uma coisa contráia da ôtra! Purixemplu: arto e baxo, forte e fraco…

– Ah, intindi! Intão, vâmu brincá! Qué qui vai valê?

– Uma cerveja… Eu cumeço, tá?

Começaram a brincadeira:

– Gordo?

– Magro!

– Hômi?

– Muié!

– Preto?

– Branco!

– Verde?

– Verde? Nada disso! Verde é cor, num tem antônimo, não!

– Craro que tem!

– Intão ixprica, sô!

– Maduro!

– Ai, caráio! Pirdi a aposta! Vâmu di novo, valenu ôtra cerveja? Ma dessa veiz ieu cuméçu!

– Pódi cumeçá!

– Saúde?

– Duença!

– Moiádo?

– Seco!

– Agora ocê vai sifudê, sô fidumaégua! Qué vê só? Fumo?

– Não, não! Peraí, peraí… fumo num tem antônimo!!!

– Craro qui tem, uai!

– Intão, diz aí, qualé o antônimo de fumo?

– Vortemo!

Minerim na praia…

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Um mineirim tava no Ridijaneiro , bismado cas praia , pé discarço, sem camisa, aquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.

Os cariocas zombando , contando piada de mineiro.

Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô : correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais…

Quando saiu , o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do “amigão” que o mineirim tinha. O bicho ia até pertim do juêi…

A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bixo. O mineirim intão percebeu a situação , ficou todo envergonhado e gritou:

– Que qui foi, uai?! Seus bobãum… Vão dizê qui quando oceis pula na água fria, o pintim dôceis num incói tamém?!

Acarmô?!…

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Numa estradinha, o mineirim, dono de um alambique, vem dirigindo seu carrim véio e “entra com tudo” na traseira de uma BMW novinha em folha.
O dono da BMW sai que é uma fera pra cima do mineirim, que diz:
– Carma moço, tudo se resorve…
– Resolve nada, seu mineirim duma figa!
– Carma, moço! Toma uma aqui da minha fazenda, é da boa… o sinhô vai si acarmá logo.
O cara toma uma.
– Acarmô?
– Acalmei nada!
– Então toma mais uma…
E assim foi. Depois de uma meia dúzia, o mineirim pergunta:
– Acarmô?
– Sim, agora sim!
– Intão agora nóis vamu sentá aqui, chamá a pulícia pra fazê o tar di bafômetro, pramodi vê quem tá errado, tá bão?

Isso deve ter acontecido lá em Tabuí… Não é Eurico?

O mineiro e o engenheiro…

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O mineiro observando o engenheiro com o teodolito.
– Dotor, pra que serve esse treco aí?
– É que vamos passar uma estrada por aqui. estou fazendo as medições.
– E precisa desse negocio pra fazê a estrada?
– Sim, precisa. por que, vocês não usam isso pra fazer estradas não?
– Ah não home. aqui quando a gente qué faze uma estrada, a gente sorta um burro e vai seguindo ele. Por onde o bicho passá, é o mió caminho pra se faze a estrada…
– Ahh, que interessante, respondeu o engenheiro. e se vocês não tiverem o burro?
– Bem, dai a gente chama us engenhero…

Nudez…

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O Eurico do Tabuí estava com um compadre, pescando umas traíras na beira da lagoa, pitando seu cigarrim de páia e proseando.
Conversa vai, conversa vem, eis que a uma certa altura Eurico pergunta para o outro:
– Cumpádi, u quê quiocê acha dessi negóço de NUDEZ?
No que o outro respondeu:
– Achu bão, sô!
Eurico ficou assim, pensativo, meditativo… e perguntou de novo:
– Ocê acha bão pur causdi quê, cumpádi?
E o outro:
– Uai! É mió NUDÊS qui NU NOSSO, né não?

Diproma…

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O velho fazendeiro do interior de Minas está em sua sala, proseando com um amigo, quando um menino passa correndo por ali. Ele chama:
– Diproma, vai falar para sua avó trazer um cafezinho aqui pra visita!
E o amigo estranha:
– Mas que nome engraçado tem esse menino! É seu parente?
– É meu neto! Eu chamo ele assim porque mandei minha filha estudar em Belzonte e ela voltou com ele…

Mineiro bobo…

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Um casal de primos caminhava pelo pasto de uma fazenda, no Interior de Minas, até que viram um cavalo transando com uma égua, e a prima logo perguntou:
– Primo, o que é aquilo?
– Eles tão acasalando, sô! A égua tá no cio, o cavalo percebeu isso e tá mandando brasa!
– Mas como é que o cavalo sabe que ela tá no cio, primo?
– Aaara, é que o cavalo sente o chêro da égua no cio, sô!
Passaram mais adiante, e tinha um bode transando com uma cabra, e a prima perguntou de novo, e o primo deu a mesma resposta.
Mais na frente, lá estava um boi pegando uma vaca, e ela tornou a perguntar, e ele deu a mesma resposta: que o boi também sentia o chêro da vaca no cio.
Foi aí que a prima perguntou:
– Ô primo, se eu preguntá uma coisa pr’ocê, ocê jura que num vai ficá chatiado?
– Craro que não, prima! Ocê pode preguntá!
– OCÊ TÁ COM O NARIZ INTUPIDO?

Mineiro esperto…

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O mineirim, miudinho, todo tímido embarca no ônibus de BH para Resplendor.
Na poltrona ao lado, um negão de 1,80 m de altura, com cara de poucos amigos.
O negão no maior ronco e o mineirim todo enjoado com as curvas da estrada. A certa altura o mineirim não agüenta e vomita todo o jantar no peito do negão. Ficou desesperado e o negão ainda roncando.
Chegando em Valadares o negão acorda, passa a mão no peito todo melecado e gosmento, olha indignado e confuso pro mineirim, que imediatamente bate a mão no seu ombro e pergunta:
– Ce miorô?

Minerim na praia…

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Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, aquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.
Os cariocas zombando, contando piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais. Quando saiu , o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do “amigão” que o mineirim tinha. O bicho ia até pertim do juêi…
A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bixo. O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
– Que qui foi, uai?! Seus bobãum… Vão dizê qui quando oceis pula na água fria, o pintim dôceis num incói tamém?!