Uma boa noite de sono…

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Numa cidadezinha do interior de Minas, um vendedor precisava dormir e foi para o único hotel da cidade, que não tinha mais quarto vago.
– Dá um jeito, por favor, eu preciso dormir. Nem que seja uma cama apenas.
O recepcionista responde:
– Olha… tenho um quarto com duas camas, onde está hospedado um sujeito que me disse que gostaria de rachar as despesas com alguém. Mas tenho que avisá-lo. O sujeito ronca até não poder mais. Tanto, que os vizinhos telefonam se queixando de que não conseguem dormir.
– Sem problema. Fico com o quarto, preciso dormir!
O recepcionista apresenta os hóspedes um ao outro e diz que o jantar está servido, para quem quiser. No dia seguinte, o vendedor desce ao restaurante para tomar café e, contrariando as expectativas, está bem disposto.
O recepcionista pergunta:
– O senhor conseguiu dormir?
– Sem problema!
– Mas os roncos não atrapalharam?
– Nada! Ele não roncou nem por um minuto.
– Como assim?
– Bom, foi simples. O sujeito já estava dormindo quando entrei no quarto. Então, me aproximei da cama e beijei a bunda dele dizendo: – “Boa noite, coisinha linda”… O sujeito passou a noite toda acordado sentado na cama, me olhando assustado…

Podela…

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Num pequeno vilarejo, no meio do estado de Minas havia um armazém cujo dono, Seu Zé, se gabava de ter tudo, qualquer coisa que se pedia no balcão. Se não tinha, fazia questão de encomendar a qualquer custo, só para atender o cliente. Com isso a fama dessa mercearia se espalhou por toda a região, e vinha gente de toda parte procurar coisas que não se achava nem na capital BH.
Sabendo disso, um paulista daqueles bem folgados, estava de férias passando por Minas e decidiu conhecer esse tal Zé do armazém.
Chegando lá, pediu uma barra de direção para sua pick up importada, o Zé foi lá no fundo, e depois de alguns minutos voltou com a tal peça.
O paulista, espantado, pensou:
– Não é possível que esse cara tenha tudo aí, vou tirar um barato da cara dele. Voltou para o hotel e ficou a noite toda pensando em como iria pegar o cara da venda. Pensou bem e no outro dia foi até o armazém e chegando no balcão, pediu:
– O Zé, você tem “Podela”?
O dono da venda olhou espantado, coçou a cabeça e pensou: “Podela”? Que diabos e isso? Nunca ouvi falar… E agora? Se eu deixar de atender esse cara ai todo metido, meu estabelecimento vai perder a fama e a clientela vai sumir! O que eu faço?
Pensou, pensou, foi até o depósito, voltou e disse ao paulista:
– Olha, tá em falta, mas vou encomendar e amanhã cedo o senhor passa aqui e pega, são R$ 10,00 o quilo.
O paulista, meio desconsertado com a resposta do Mineiro, voltou para o hotel pensando: O que será que esse mineiro vai achar com esse nome?
O mineiro fez de tudo, ligou para todos os seus fornecedores de produtos brasileiros e até no exterior, mas ninguém fazia nem idéia do que seria aquilo. Então ele percebeu que o paulista estava de sacanagem com ele e decidiu dar o troco.
No almoço, o mineiro comeu aquela feijoada, de noite foi ao banheiro e prrrrrrrruhhhh. Fez aquele “trem” enorme e fedorento. Pegou o troço com uma pazinha e botou no forno por umas 3 horas até que virasse uma pedra bem dura. Aí, colocou tudo no moedor, embalou e deixou em cima do balcão com a devida identificação.
No outro dia chega o paulista todo imponente com um sorriso no rosto, e, já esboçando um ar de vitória disse:
– Conseguiu encontrar minha encomenda?
– Claro está aqui – disse o mineiro, mostrando o saquinho no balcão.
– O paulista então pediu:
– Me veja 2kg.
– Estão aqui, são 20 reais.
Então, o paulista, curioso, pegou um bocado do pó, experimentou uma pitada, pediu uma colher encheu e mandou ver, tentando descobrir o que era aquilo…
– Isso aqui é bosta!
O mineiro então riu e disse:
– Não, isso é o pó dela.